Fibro edema gelóide ou lipodistrofia
ginóide, ou ainda, celulite, é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo
subcutâneo, não inflamatória, seguida de polimerização da substância
fundamental, que infiltrando-se nas tramas, produz uma reação fibrótica
consecutiva. (Guirro & Guirro, 2002)
Lipodistrofia é quando há uma alteração do tecido gorduroso, com
formação de traves fibróticas que ligam a pele diretamente ao tecido
subcutâneo, repuxando o tecido e conseqüentemente, provocando a redução
da circulação neste local. Esse fator dá à pele aquele aspecto de casca
de laranja.
Ginóide é referente ao gênero feminino, ou seja, a mulher.
Mulheres com lindos rostos ou não, muitas vezes magérrimas ou com corpos invejáveis, sucessos nacionais ou internacionais, mas tão reais quanto todas as outras que vivem longe dos holofotes. As fotografias em capa de revistas que passam por inúmeras correções de Photoshop escondem realidades comuns de todas nós, somos mulheres de carne, osso e celulites.
Tudo na vida tem uma razão de ser. Então, qual o motivo de tanta crítica, principalmente entre as próprias mulheres? A mídia busca assuntos para explorar a todo tempo, quem não tem inteligência emocional para lidar com questões de estética pira, literalmente. Tudo bem, que por uma razão óbvia o uso de Photoshop em fotos é comum, para corrigir imperfeições ou seja, mascarar a realidade. E quem não gosta de ver suas fotos 'limpas', onde tudo aquilo que você detesta em seu corpo num passe de mágica some. Até ai, ok. Contudo, o que não concordo é que transformam um assunto como esse em polêmica, tal como as notícias que são despejadas diaiamente na internet, tv e outros meios de comunicação: "Fulana de tal tem celulite". Sim, e milhões de famílias passam fome, o país ainda mantém um índice vergonhoso de analfabetismo, saúde precária, desemprego. Bom, isso parece não importar tanto quanto as celulites de Juliana Paes e outras.
Eis abaixo algumas famosas, ex-famosas ou nem tão famosas assim, em momentos de realidade. Elas têm celulites, sim, e daí? Nós também temos e odiamos, é fato!
Realidade nua e crua... elas são tão 'normais' e humana quanto eu, você, sua mãe, sua vó, sua tia, sua vizinha, aquela coleguinha de trampo ou facu que você ama e também aquela que você detesta e tantas outras mulheres por aí.
Beyoncè
Tara Reid
Daniela Sarahyba
Misha Barton
Sharon Stone
Jennifer Lopes
Juliana Paes
Britney Spears
O termo "celulite" foi primeiro usado na década de 1920, para descrever uma alteração estética da superfície cutânea. Os fatores hereditários que incluem: sexo; raça; biótipo; distribuição da gordura corporal; número, disposição e sensibilidade de receptores de hormônios nas células afetadas e suscetibilidade para insuficiência circulatória. O autor citou ainda que desordens coexistentes podem ser importantes, como, alterações hormonais, circulatórias, metabólicas, ginecológicas, nefróticas e gastrintestinais. (ROSSI & VERGNANINI, 2000). Porém, a denominação fibro edema gelóide (FEG) tem-se demonstrado como o conceito mais adequado para descrever o quadro historicamente conhecido e erroneamente denominado de celulite (GUIRRO & GUIRRO, 2004). Descrito por Rossi & Vergnanini (2000) como uma alteração da topografia da pele que ocorre sobre a região pélvica,
membros inferiores e abdome. É caracterizada por um estofado ou
aparência de “casca laranja”. Etimologicamente, é definida como um
distúrbio metabólico localizado no tecido subcutâneo que provoca uma
alteração na forma do corpo feminino.
Como identificar?
Na palpação, segundo Ciporkin; Paschoal (1992), encontramos quatro sinais clássicos, que são: o aumento da espessura celular subcutânea; da consistência; da sensibilidade à dor e diminuição da mobilidade por aderência.
Segundo Guirro; Guirro (2004), o primeiro teste para reconhecer a celulite, consiste no “teste da casca de laranja”, onde se pressiona o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou entre as palmas das mãos e a pele adquire uma aparência rugosa, tipo casca de laranja. O outro teste é denominado de “teste da preensão” (pinch test). Após a preensão da pele juntamente com a tela subcutânea entre os dedos, promove-se um movimento de tração. Se a sensação dolorosa for mais incômoda do que o normal, este também é um sinal do fibro edema gelóide, onde já se encontra alteração da sensibilidade.
Para esses autores, pode ser dividida em três estágios:
Na palpação, segundo Ciporkin; Paschoal (1992), encontramos quatro sinais clássicos, que são: o aumento da espessura celular subcutânea; da consistência; da sensibilidade à dor e diminuição da mobilidade por aderência.
Segundo Guirro; Guirro (2004), o primeiro teste para reconhecer a celulite, consiste no “teste da casca de laranja”, onde se pressiona o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou entre as palmas das mãos e a pele adquire uma aparência rugosa, tipo casca de laranja. O outro teste é denominado de “teste da preensão” (pinch test). Após a preensão da pele juntamente com a tela subcutânea entre os dedos, promove-se um movimento de tração. Se a sensação dolorosa for mais incômoda do que o normal, este também é um sinal do fibro edema gelóide, onde já se encontra alteração da sensibilidade.
Para esses autores, pode ser dividida em três estágios:
Grau I ou brando:
Ainda não é visível à inspeção somente pela compressão do tecido entre os dedos ou contração voluntária, não há alteração de sensibilidade à dor, sendo sempre curável.
Grau II ou moderado:
As depressões são visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos, com a luz incidindo lateralmente, as margens são especialmente fáceis de serem delimitadas. Já existe alteração de sensibilidade, sendo freqüentemente curável.
Grau III ou grave:
O acometimento já é percebido com o indivíduo em qualquer posição, ortostática ou em decúbito. A pele fica enrugada e flácida. Há aparência por apresentar-se cheia de relevos, assemelha-se a um “saco de nozes”, a sensibilidade à dor está aumentada e as fibras do conjuntivo estão quase totalmente danificadas. Este estágio grave é considerado como incurável ainda que passível de melhora.
Ainda não é visível à inspeção somente pela compressão do tecido entre os dedos ou contração voluntária, não há alteração de sensibilidade à dor, sendo sempre curável.
Grau II ou moderado:
As depressões são visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos, com a luz incidindo lateralmente, as margens são especialmente fáceis de serem delimitadas. Já existe alteração de sensibilidade, sendo freqüentemente curável.
Grau III ou grave:
O acometimento já é percebido com o indivíduo em qualquer posição, ortostática ou em decúbito. A pele fica enrugada e flácida. Há aparência por apresentar-se cheia de relevos, assemelha-se a um “saco de nozes”, a sensibilidade à dor está aumentada e as fibras do conjuntivo estão quase totalmente danificadas. Este estágio grave é considerado como incurável ainda que passível de melhora.
TRATAMENTO ANTI-CELULITE
Cientes de que para obter mudanças no corpo, tudo também depende de uma boa nutrição e mudança de hábito. Ressaltando mais uma vez a importância de atividade física, ingestão de alimentos saudáveis, abstinência de álcool e fumo, ou seja, buscar qualidade de vida para obter resultados satisfatórios associados a tratamentos médico ou de estética sempre com orientação de um médico, nesse caso o dermatologista.
Tratamento Médico
Subcisão (subcision): esta técnica
consiste na introdução de uma agulha, com ponta
cortante, por baixo do furinho da celulite, para cortar as fibras
que repuxam a pele para baixo, desfazendo os nódulos. É
necessária a anestesia local. Além de liberar a
pele, o hematoma decorrente do trauma leva à formação
de tecido colágeno na região, que também
ajuda a elevar a pele. Após o tratamento, é necessário
o uso de curativo compressivo e de meias elásticas. As
manchas roxas somem em cerca de 15 a 30 dias e o resultado é
bom. O procedimento só pode ser realizado por médicos
habilitados, está indicado nos estágios mais avançados
da celulite e não deve ser feito em áreas muito
extensas de uma só vez. É o único tratamento
reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Tratamentos Estéticos
OBS.: Estes tratamentos necessitam
de estudos científicos mais aprofundados que comprovem a sua eficácia.
Eletrolipoforese: consiste na introdução
de agulhas na pele ligadas a um aparelho que transmite corrente
elétrica de baixa frequência entre elas. A finalidade
seria a quebra da gordura intra-celular, facilitando a sua reabsorção.
Drenagem linfática: esta massagem estimularia
a reabsorção do edema da celulite para os canais
linfáticos, que são finos vasos que levam os líquidos
dos tecidos para as veias. A drenagem ajuda a reabsorver a água
e gordura acumuladas no tecido subcutâneo. É um método
que pode ser realizado em combinação com a mesoterapia.
Endermologia: um aparelho realiza a sucção
da pele por um tubo, enquanto ela é comprimida entre 2
rolos, provocando uma massagem vigorosa, cuja finalidade seria
redistribuir a gordura de forma mais uniforme no tecido subcutâneo.
Cremes cosméticos: geralmente indicados
como coadjuvantes dos outros tratamentos, apresentam em sua composição
substâncias que levariam à quebra da gordura, estimulação
do fluxo sanguíneo e drenagem linfática, além
da suavização da superfície da pele.
Fonte: Dermatologia.net
Quase toda mulher tem celulite, isso mesmo, quase todas. Porém se você optar por não tê-las... ainda há um jeito, mas seu corpo ficará como o da gatinha abaixo.
Fonte: Dermatologia.net
Quase toda mulher tem celulite, isso mesmo, quase todas. Porém se você optar por não tê-las... ainda há um jeito, mas seu corpo ficará como o da gatinha abaixo.
Larissa Cunha ( Miss Universe 2010)
Fisiculturismo ou culturismo é um esporte cujo objetivo é buscar, por meio da musculação, a melhor formação muscular. Sua disputa ocorre em apresentações coletivas ou individuais, de comparação. Os requisitos são: volume, simetria, proporção e definição muscular.
Fonte: wikipedia/Fisiculturismo
Exemplos de antes e depois do Fisiculturismo
Loana Muttoni
Katka Kyptova
CIPORKIN, H.; PASCHOAL, L. H. Atualização terapêutica e fisiopatogênica da
lipodistrofia ginóide. São Paulo: Santos, 1992.
GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R.R.J. Fisioterapia Dermato-Funcional. 3.ed. São Paulo:
Manole, 2002.
GUIRRO, E.C.O.; GUIRRO, R.R.J. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos e Patologias. 3. ed. Rev. e ampliada. Barueri, SP: Ed. Manole, 2004.
ROSSI, A.B.R.; VERGNANINI, A.L. Celulite: a review. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, v.14, n.4, p.251-262, 2000.
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