Para
detectar a doença, o exame básico é a chamada glicemia de jejum, que deve estar
entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Se o resultado ultrapassar 126 em dois
exames seguidos, é considerado um caso de diabete. Mas se os números
apontarem entre 110 e 125, pede-se o teste oral de tolerância à glicose para
tirar a dúvida. O indivíduo ingere 75 gramas de glicose diluída em água e, após
duas horas, faz o exame de sangue. A diabete é
diagnosticada se estiver acima de 200. Um valor
entre 140 e 199 significa que há um quadro de pré-diabete. Portanto, há meios
de evitar a instalação da doença mediante uso de medicamentos prescritos pelo
médico e ações preventivas, tais como uma dieta orientada por nutricionista e
atividades físicas.
Uma vez diagnosticado, o diabético tem que incorporar à sua rotina diária o glicosímetro, um aparelho que mede a glicemia. Dependendo do caso, ele deve fazer a medição várias vezes por dia. Porém, melhor questionar ao médico como realizar a monitoração. Para manter a doença sob controle, os doentes devem realizar, pelo menos duas vezes por ano, o exame da hemoglobina glicada, ou “A1C”. Só este exame detecta como estiveram os níveis de açúcar nos últimos dois ou três meses, dado essencial para saber a quantas andam os estragos no organismo. O paciente deve também consultar o oftalmologista pelo menos uma vez por ano e fazer exames da função dos rins e dos nervos, além dos básicos de colesterol e triglicerídeos. Em alguns casos, é preciso também fazer testes sobre o funcionamento do coração, nesse caso, anualmente fazer visitas ao cardiologista e periodicamente realizar aferição de pressão. É de extrema importância manter o check-up atualizado para evitar surpresas desagradáveis, pois o problema não é ter o diabetes, mas sim, as complicações que ele pode causar.
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