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quarta-feira, 28 de março de 2012

Saúde: Relação diabetes x sede




Por que diabéticos sentem tanta sede?

Todas as células precisam de energia para funcionar a pleno vapor. Essa energia vem dos alimentos, em especial dos carboidratos. Pães, massas e tubérculos, depois de digeridos, se transformam em açúcar – isto é, glicose –, que vai para a corrente sangüínea a fim de ser distribuído para as células do corpo todo, principalmente as do cérebro. A glicose, porém, só pode ser absorvida com a ajuda da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas especialmente para essa tarefa. Trata-se de um processo metabólico vital. Células abastecidas funcionam de modo eficiente e permitem que você realize todas as suas atividades diárias, como dormir, trabalhar e se exercitar. O nível de açúcar no sangue, chamado de glicemia, se mantém equilibrado graças à atuação da insulina. A quantidade do hormônio aumenta ou diminui de acordo com a disponibilidade da glicose na corrente sanguínea. A cada missão cumprida, a insulina presente no corpo é degradada naturalmente. Por isso, novos estoques do hormônio precisam ser constantemente fabricados pelas células especializadas do pâncreas. A diabetes surge quando esse processo começa a apresentar falhas. (Superinteressante -set. 2002).


Segundo o Cânon da Medicina, de Avicena: 


Em 1775, Dopson identificou a presença de glicose na urina, e Frank classificou o diabetes de duas formas: mellitus, ou vera, e insípida, sem urina doce. Em 1788, Cawley fez a primeira observação por necropsia em um diabético, e Jhon Rollo atribuiu causas gástricas à doença, conseguindo notáveis melhoras com um regime rico em proteínas e gorduras e com pouco carboidratos, e olha que ele nem sabia o que era betaoxidação e gliconeogênese! Somente em 1848 ocorreram os primeiros trabalhos experimentais relacionados ao metabolismo dos glicídios, quando foi descoberto o glicogênio hepático, motivo da aparição da glicose na urina, por excitar os centros bulbonares.


Em 1889, dois cientistas alemães, Von Mering e Minkowski descobriram que o pâncreas produzia uma substância capaz de controlar o açúcar do sangue. Essa substância foi denominada “Insulina” (insula significa "ilha" em latim), pois era produzida nas células β das Ilhotas de Langerhans do órgão. Conta a história que, eles removeram o pâncreas de um cão para demonstrar o seu papel na digestão dos alimentos. Vários dias depois, o guarda do cão percebeu que moscas se juntavam estranhamente na urina do animal e chamou os cientistas. Foram realizados alguns testes e se percebeu que havia açúcar na urina do cão. Assim ficou demonstrada a relação entre o pâncreas e o diabetes pela primeira vez. Esse hormônio facilita o transporte de Glicose para dentro das células através dos receptores chamados GLUT 4 (de Glucose Transporter 4), sensíveis à concentração de insulina. A insulina é secretada normalmente após as refeições, quando os açúcares são absorvidos no intestino e a concentração deles no sangue aumenta. Isso cria um sinal para que as vesículas contendo o hormônio sejam liberadas.


Em 1921, dois jovens canadenses, Banting e Charles Best, conseguiram isolar a insulina e demonstrar seus efeitos hipoglicêmicos, o que foi uma das maiores conquistas médicas do século XX, por ter transformado a vida dos diabéticos e ampliado o campo experimental e biológico para o estudo da doença e do metabolismo de glicídios.



Em 2004, foi realizado o primeiro transplante de ilhotas de Langerhans para curar o diabetes tipo 1, no Hospital Albert Einstein de São Paulo. Hoje, um centro de excelência nessa área é a Universidade de Alberta, no Canadá. 




DIABETES - Perda excessiva de água na urina (poliúria)


Diabetes em grego, quer dizer "sifão"  --> eliminação exagerada e permanente de urina

MELLITUS - adoçado como mel (em latim - Aretaeu, Séc.II) 


Fonte: Stryer, 2004

Diabetes é uma doença crônica, heterogênea, caracterizada por alteração no metabolismo de carboidrato resultante de deficiência absoluta ou relativa de insulina.


Critério diagnóstico para DM e Tolerância Reduzida a Glicose (TRG), segundo NDDG e ADA.


ADA (97); glicose de jejum > 126mg/dl - DM




 Por que não exagerar com os doces?


Açúcar refinado ou mascavo, o melaço, caldo de cana e mel são rapidamente absorvidos e chegam com velocidade à corrente sanguínea. O alerta vale para bolos, doces e bebidas que levam esses ingredientes.



O que a HIPERGLICEMIA ocasiona?


Provoca sintomas em cadeia, segundo o endocrinologista José Egídio de Oliveira. acidose, ou seja, o excesso de cetonas no sangue, que combinada com os altos níveis de açúcar na corrente sanguínea  passam a se acumular no sangue. Há produção de um volume exagerado de urina para eliminar a glicose excedente. Aparece, então, uma sensação de sede excessiva, como tentativa do corpo de compensar a perda de líquidos. Mas isso não evita a desidratação. A pessoa perde peso, fica fraca, cansada e sente náuseas. Num intervalo de poucos dias, se não forem tratadas a tempo, a acidose e a hiperglicemia, juntas, podem levar ao coma diabético. Como tudo acontece muito rápido, sem sinais prévios, o diagnóstico em geral é feito quando os sintomas já estão bem evidentes”, diz José Egídio. Isso geralmente ocorre no tipo I, levando a dependência de insulina. No caso do tipo II, não insulino-dependente,  ocorre quando as células dos músculos e do tecido adiposo se tornam resistentes à insulina fabricada pelo pâncreas. A produção de insulina continua, contudo não consegue cumprir com sua tarefa. O problema é que o processo segue sem que seja percebido, por isso a diabetes é uma doença sorrateira como já postei em Diabetes Mellitus: a doença sorrateira.


Insulina é um hormônio anabólico e é produzida pelas células β que se localizam nas ilhotas de Langerhans. Diabéticos não produzem insulina pelo pâncreas, que é o hormônio responsável por promover a entrada de glicose nas células do organismo. Assim, essa glicose passa a ficar concentrada no plasma sanguíneo o que resulta em glicemia elevada. A ausência de secreção de insulina pelo pâncreas impede o uso normal da glicose no metabolismo. Dessa maneira, algumas gorduras são degradadas em ácido acetoacético, que, por sua vez, é metabolizado pelos tecidos para produzir energia em lugar da glicose. Simultaneamente, a concentração de ácido acetoacético nos líquidos extracelulares quase sempre aumenta e atinge valores muito elevados, causando acidose muito grave. Além disso, grandes quantidades de ácido acetoacético são excretadas na urina, atingindo por vezes 500 a 1.000 mmol por dia. 



Esse aumento da concentração de glicose no plasma se torna tão elevado que leva a dois fatores:

1) A glicose passa a ser excretada na urina, o que aumenta a concentração urinária; Esse aumento na osmolalidade da urina faz impede a reabsorção de água pelos túbulos renais, que passam a excretar quantidades elevadas de água (daí a poliúria, ou aumento do volume urinário); Essa elevada excreção de água na urina leva a uma redução compensatória do volume do liquido extra celular; O volume reduzido do LEC atua então no centro da sede no Sistema Nervoso Central, causando a polidipsia (sede excessiva);

2) O aumento da concentração de glicose no sangue e, conseqüentemente de sua osmoslalidade também age por si só no centro da sede no Sistema Nervoso Central, ressaltando que o SNC não necessita de insulina para promover a captação de glicose pelas células, levando à polidipsia,




Fontes:

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Detectando Diabetes


Para detectar a doença, o exame básico é a chamada glicemia de jejum, que deve estar entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Se o resultado ultrapassar 126 em dois exames seguidos, é considerado um caso de diabete. Mas se os números apontarem entre 110 e 125, pede-se o teste oral de tolerância à glicose para tirar a dúvida. O indivíduo ingere 75 gramas de glicose diluída em água e, após duas horas, faz o exame de sangue. A diabete é diagnosticada se estiver acima de 200. Um valor entre 140 e 199 significa que há um quadro de pré-diabete. Portanto, há meios de evitar a instalação da doença mediante uso de medicamentos prescritos pelo médico e ações preventivas, tais como uma dieta orientada por nutricionista e atividades físicas. 



Uma vez diagnosticado, o diabético tem que incorporar à sua rotina diária o glicosímetro, um aparelho que mede a glicemia. Dependendo do caso, ele deve fazer a medição várias vezes por dia. Porém, melhor questionar ao médico como realizar a monitoração. Para manter a doença sob controle, os doentes devem realizar, pelo menos duas vezes por ano, o exame da hemoglobina glicada, ou “A1C”. Só este exame detecta como estiveram os níveis de açúcar nos últimos dois ou três meses, dado essencial para saber a quantas andam os estragos no organismo. O paciente deve também consultar o oftalmologista pelo menos uma vez por ano e fazer exames da função dos rins e dos nervos, além dos básicos de colesterol e triglicerídeos. Em alguns casos, é preciso também fazer testes sobre o funcionamento do coração, nesse caso, anualmente fazer visitas ao cardiologista e periodicamente realizar aferição de pressão. É de extrema importância manter o check-up atualizado para evitar surpresas desagradáveis, pois o problema não é ter o diabetes, mas sim, as complicações que ele pode causar.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Acne: Pesadelo em qualquer idade!



Muita gente passar por essa situação, seja na adolescência ou mesmo na fase adulta. A acne vulgar ou no popular, espinha, fazem muita gente pirar. Situações como: no dia do casamento a noiva descobre uma acne que mais parece um chifre de unicórnio no meio da testa ou no dia da festa mais aguardada do ano, você vê aquela bolota de pus saltitando no seu nariz como aquela famosa berruga de bruxa, mas amarelinha! Lendo artigos, comentários ou ouvindo comentários dos outros parece muito cômico, mas é um problema sério que atinge pessoas e as fragiliza.




É um motivo de bulling comum nas escolas e lembro-me muito bem de um colega querido que tinha sido apelidado de "Choquito", seu caso era severo e as marcas tanto da pele quanto as da memória jamais desaparecerão, mesmo com tratamentos dermatológicos e psiquicos. Brincadeiras como estas magoam, mas muitos jamais teriam capacidade de saber a proporção desse estrago. A questão da auto-imagem, principalmente na fase da adolescência, que é uma fase auto-afirmação é de suma importância. Nesse período, pequenos comentários e muitas vezes feitos despropositadamente causam danos permanentes, mesmo na fase adulta, onde mesmo quando as pessoas tentam a cada dia uma afirmação quanto aos seus interesses, uma 'nódoa' na pele podem afetar dramaticamente o indivíduo, principalmente quando ele usa a auto-imagem para auto-afirmação. Podem se benzer os que tem tendência e aqueles que não tem, dêem graças à Deus!!! Independente de ter ou não acne, o que importa é que as pessoas se vejam além da estética. Busquem um profissional para indicação de um tratamento adequado para seu tipo de pele e cuidados necessários. Mas o principal é o fortalecimento espiritual e da mente.

Esse post traz informações relevantes sobre esse pesadelo estético.





A SBCD conceitua a acne é o nome dados aos cravos e espinhas resultantes de um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. Explica que as glândulas sebáceas são conectadas aos folículos pilosos e produzem uma substância oleaginosa (sebo) que alcança a superfície da pele após seu esvaziamento através de uma abertura do folículo piloso. O sebo estimula as células da parede interna do folículo que, então, desprendem-se mais rapidamente e se agrupam formando um "tampão" na superfície da pele. A associação de sebo e células propicia o crescimento bacteriano no interior do folículo. As bactérias em crescimento podem produzir substâncias que causam a ruptura da parede folicular. O sebo, bactérias e células descamadas da parede do folículo derramam-se na pele causando eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e pus –  a famigerada "espinha".




Propionibacterium acnes é bactéria gram-positiva, anaeróbia, do gênero Corynebacterium, que faz parte da biota normal residente da pele, sendo o principal microorganismo envolvido na etiopatogenia da acne vulgar (SAMPAIO e RIVITTI, 2001).



Diversos fatores desencadeadores da acne têm sido estudados, tais como: idade, genética, tabagismo, raça, uso de medicamentos. A genética e a idade têm sido as causas mais importantes. O hábito de fumar, também é um desencadeante, uma vez que 40,8% dos fumantes ativos apresentam acne, comparados com 23,5% de não-fumantes. As raças hispânicas apresentam maior severidade e maior precocidade no aparecimento, diferentemente das negras e asiáticas. Assim como a acne é menor nas mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais. O primeiro passo do tratamento é ter certeza de que o paciente, assim como seus pais, no caso de adolescentes, não “acreditam” nos diversos mitos que foram criados. A acne não é causada, por sujeira, pensamentos impuros ou má alimentação, apesar de estudos demonstrarem a influência da dieta no curso da doença, ou seja, alta ingestão de gorduras e/ou carboidratos influencia a produção de sebo.  A primeira visita ao médico é de extrema importância e é o momento no qual o paciente cria expectativas realistas com relação ao tratamento e desmistifica alguns conceitos pré-existentes. Adolescentes, normalmente, querem respostas rápidas e milagrosas, porém, precisam saber que o tempo mínimo para a melhoria do quadro gira em torno de seis meses. O início dos resultados só aperece a partir da quarta semana e conseqüentemente há melhora de 20% a cada dois meses. Por conta destes fatores, o paciente deve estar consciente que a acne, em uma grande porcentagem de casos, é uma condição que acompanha o adolescente e que precisa de um acompanhamento intenso, inclusive para evitar o reaparecimento (HERANE, 2005). Segundo Webster (2001), o estresse pode até afetar, mas o uso de calmantes não tem efeito positivo sobre a acne.

Fisiopatologia apresentada em Surgical Cosmetic:

Embora sua patogênese não esteja completamente esclarecida, quatro fatores são exaustivamente estudados: 

(1) obstrução do folículo piloso, secundário à descamação anormal dos queratinócitos foliculares; 

(2) aumento da produção sebácea; 

(3) proliferação da bactéria anaeróbica Propionibacterium acnes (P. acnes), fator relevante neste artigo; 

(4) desencadeamento de respostas imunes e inflamatórias induzidas pelo P. acnes.

Locais mais afetados pela acne: face, costas, peito e ombros, onde as glândulas sebáceas são maiores e mais numerosas.




A acne vulgar pode ser dividida em inflamatória e não-inflamatória, conforme as lesões predominantes, podendo ser graduada de I a V conforme a gravidade do quadro.


 
Acne grau I, aspecto clínico do cômedo, comedão ou cravo e pápulas.


 
Acne grau III – cistos, abscessos e fístulas.

Existem diversos tratamentos para acne, que podem ser tópico, sistêmico e até cirúrgico, quando predominam as cicatrizes, os cômedos e cistos. Porém, apenas um profissional qualificado pode prescrever o tipo ideal de tratamento para cada caso. Portanto, evitem auto-medicação, pois este ato ocasiona graves prejuízos à saúde e busque informações diretamente com um dermatologista. É de extrema importância que tenhamos amor próprio, façamos investimentos em nós mesmos, contudo de forma responsável. Abaixo seguem alguns tratamentos todavia repito, jamais façam uso de medicação por conta própria.


TRATAMENTO TÓPICO

  • Peróxido de benzoíla - Benzac®, Panoxil®, Solugel®
  • Retinóides 
  1. Adapaleno - Diferin® gel/ creme
  2. Isotretinoína - Isotrex® gel
  3. Tretinoina - Retacnyl®, Retin A®, Vitanol A®
  • Antibióticos
  1. Clindamicina - Clinagel®, Clindacne®, Dalacin T®
  2. Eritromicina - Eritrex A®, Ilosone®, Stiemycin®
  •  Combinado
  1. Clindoxyl® (Peróxido de benzoíla com clindamicina)
  2. Isotrexin®(Isotretinoína com Eritromicina)
  • Outros

  1. Ácido azelaico - Azelan® Creme
  2. Nicotinamida - Papuless® gel
  3. Ácido Salicílico (sabonetes) - Dermax®, SAStid®, Soapex®, Salisoap®

TRATAMENTO COM ANTIBIÓTICOS

Obs.: Antibióticos são vendidos somente mediante apresentação de prescrição médica (receita).
  1. Tetraciclina - Tetraciclina,Tetrex®
  2. Oxitetraciclina - Terramicina®
  3. Minociclina - Minoderm®, Minomax®
  4. Limeciclina - Tetralysal®
  5. Eritromicina - Eritromicina, Eripan®, Eritax®, Eritrex®
  6. Azitromicina - Astro®, Azi®,Selimax®, Zitromax®

SISTÊMICO

  • Antiandrógenos
  1. Espironolactona - Espironolactona, Aldactone®
  2. Ciproterona - Androcur®
  • Contraceptivos Orais
  1. etinilestradiol +ciproterona
  2. Diane 35®, Selene®
  3. etinilestradiol + drosperinona Yasmin®
  4. etinilestradiol + desogestrel
  5. Femina®, Mercilon®, Microdiol®, Minian®, Primera®
  6. etinilestradiol + gestodeno
  7. Diminut®, Femiane®, Gynera®, Harmonet®, Minulet®,
  8. Minesse® Mirelle®
Link das informações e imagens em preto e branco: Acne: Um tratamento para cada paciente




Relação: Acne x Nutrição 


Acne está mais relacionada ao que se come do que ao quanto se come, portanto na prevenção ou melhora desse quadro o que vale mais é a qualidade do que a quantidade. Cientes disso,  podemos introduzir desde cedo hábitos alimentares saudáveis em casa, de modo a incentivar as crianças a terem melhor qualidade de vida desde cedo. Embora as principais mudanças ocorrem na fase escolar, a partir do convívio com outras crianças é comum que nossos filhos adquiram os hábitos alheios, principalmente quando a escola não segue um plano nutricional. Sabemos que o consumo de alimentação sem qualidade, decorrente da correria do dia-a-dia, tais como fast food, pizza, lanches fora de hora com alto teor glicêmico, condimentado, hipercalórico, hiper-sódico, além do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e quando associado ao tabagismo prejudicam de modo sistêmico o indivíduo. Deve-se considerar também a falta de ingesta hídrica adequada, então vale ressaltar a importância de beber mais água. Adolescentes em sua maioria e na maioria das vezes, não fazem controle do que ingerem. Facilmente trocam um prato de salada, arroz integral, leguminosas e grelhado por um prato com massas com queijo por cima, carne vermelha com gordura, frituras (ex.:batata frita) e um refrigerante a base de coca. Lembrando também da sobremesa e lanche com grande teor glicêmico e lipídico, como as infinidades de doces, tortas, guloseimas, salgadinhos que poderiam ser substituídos por frutas, gelatina, produtos integrais que são vendidos em praticamente todo estabelecimento que trabalha com alimentos, facilmente vistos em padarias, lojas de conveniência, supermercados, etc. Porém, se a consciência quanto ao que se consome aflorasse mais cedo poderiam evitar uma série de complicações, tais como prevenção de doenças crônicas (ex. clássico: diabetes e hipertensão); problemas cardíacos (ex.: Infarto Agudo do Miocárdio devido a formação de placa de ateroma, ou seja, placa de gordura nos vasos sanguíneos que dificultam a oxigenação ao coração causando necrose e assim o infarto); evita dores acentuadas e fadiga extrema após carga de atividades físicas; desconforto gástrico e etc.



A nutrição é como acelerador da maturação sexual e desencadeante da acne. A melhora da nutrição populacional tem sido associada à maturação sexual precoce e ao desenvolvimento da acne em jovens. Estudos demonstram que adolescentes com hábitos de ingestão de alimentos com baixo índice glicêmico apresentam atraso na menarca, semelhante ao que ocorre em atletas e bailarinas (FRISCH; WYSHAK; VICENT, 1980). 

A hiperinsulinemia, por meio do aumento dos níveis de andrógenos, estimula a produção sebácea, que tem papel fundamental na acne. Uma restrição calórica extrema diminui drasticamente a taxa de excreção sebácea, a qual se reverte com a adoção de uma dieta normal (DOWNING; STRAUSS; POCHI, 1972).


FonteAcne e dieta




DICAS IMPORTANTES




Link de trabalho científico: Dermatologia - acne x indice glicêmico



REFERÊNCIAS

DOWNING, D.; STRAUSS, J.; POCHI, P. Changes in skin surface lipid composition induced by severe caloric restriction in man. Am J Clin Nutr. 1972;25:365-7.


FRISCH, R.; WYSHAK,G.; VICENT, L. Delayed menarche and amenorrhea in ballet dancers. N England J Med., 303:17-19, 1980.

HERANE, M.I. Actualización terapéutica en acne vulgaris. Dermatol Pediatr Lat, v. 3(1), p. 5-19. 2005.

SAMPAIO, S.A.P; RIVITTI, E.A. Foliculoses. In: Sampaio SAP, Rivitti EA. Dermatologia. São Paulo: Artes Médicas; 2001. p. 291-300.

WEBSTER, G.F. Acne Vulgaris and Rosacea: Evaluation and Management. Office Dermatology, v. 4, n.1, p. 15-22, 2001.

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