O eterno debate sobre quem deve levar o crédito, Deus ou ciências, pode ser que jamais findará. A cada nova descoberta científica novos mistérios inquietam as mentes que criam uma infinidade de hipóteses a cerca do assunto. Há casos que para muito configuram-se em verdadeiros milagres e muitas vezes, conseguem converter opiniões a favor do poder divino. Contudo, a discussão é inesgotável sobre quem deve levar os créditos pela ocorrência de fatos como por exemplo, a Experiência de Quase morte. Por que alguns voltam? É um chamado de Deus ou podemos aguardar por explicações claras da ciência?
Será que Deus nada mais é do que fruto da imaginação de religiosos e contaminou uma gigantesca porcentagem da população, seja por necessidade de se agarrar a algo para viver ou temer, ou ainda para justificar dramas que não tem condições de explicar? Será Deus, fruto de algum filósofo sedento por justificativas de sua existência? O ditado Iídiche diz que " O homem planeja e Deus ri". Será que somos apenas bonecos que ganharam vida para divertir algum ser superior, cuja algumas mentes negam veementemente sua existência? Cada qual crê no que lhe dá força e no que lhe faz algum sentido.
Todavia, quem criou Deus? Por que chamamos por Ele nas horas difíceis? Por que até mesmo os mais céticos na hora que a dor pesa, esquecem sua descrença e lançam propostas a um Ser que talvez não exista? E "Graças à Deus" ou "Que Deus me ajude" são apenas expressões vãs? Ainda há mais, será que os casos de cura inexplicáveis pela fé em Deus são só psicoses revertidas em benefícios? Essa temática é uma fonte inesgotável de dúvidas, hipóteses e jamais de certezas com comprovação científica.
Imagine: Seu filho encontra-se desacordado após um acidente, o medo domina seu corpo e às vezes até o paralisa. Mas sua mente está a mil! Você ou alguém ligarão ou o levarão para a emergência, mas para quem você direciona suas súplicas enquanto espera angustiado por um parecer médico?
Testemunhei relatos ou até mesmo como enfermeira acompanhei pacientes, além de ter histórias pessoais e conhecer a de pessoas próximas que se não fosse algo muito maior que a própria vida, prosseguir existindo seria mera 'mágica'.
Uma situação que passei recente, foi quando estava indo para academia e resolvi fazer o percurso a pé. Caminhando de casa até lá são trinta minutos e de carro menos de 10 minutos. Mas o sol já estava se pondo, por segurança era melhor que eu fosse de carro, então planejei deixar meu carro no fim da avenida principal e seguir caminhando, um modo de já ir me preparando e aquecendo para o início de minhas atividades físicas. Mas o local para estacionamento era um ladeira e quando tentei puxar o freio de mão, o carro não respondia e descia. Pensei em voltar para casa, mas preferi arriscar. Eu havia feito revisão geral no carro e o havia buscado um dia antes, portanto era difícil crer em falha mecânica, até porque a oficina em que levo é bem conceituada e muito bem recomendada. Com isso, resolvi ir assim mesmo para a academia, chegando lá o freio respondeu perfeitamente ao comando. Porém, meia hora após iniciar minhas atividades senti um mal estar súbito (temores por todo o corpo e espasmos musculares, dor de cabeça intensa, sudorese intensa, fraqueza, tontura, a frequência cardíaca e a respiratória estavam estáveis) e analisando minha situação não havia nada que justificasse o momento. Ante aos sintomas, fui sentar e beber água, esperando que aquilo passasse, mas não adiantou. Naquele dia, não teria ninguém na cidade que pudesse me buscar ou me levar a lugar algum, a não ser que eu pegasse táxi ou ligasse para um serviço de emergência. Para minha sorte, o carro estava na porta da academia, mesmo com toda dificuldade dirigi direto para casa e ao chegar aferi minha pressão e estava normotensa (110x80mmHg), verifiquei a glicemia capitar e também estava dentro do normal. Consegui tomar um banho, me obriguei a comer uma sopa de legumes e um analgésico, pois a cefaleia era intensa. Só lembro que apaguei depois disso, acordei bem e fiz check-up no dia posterior que não apresentou alteração alguma. A provável razão pode ter sido estresse e o fato de ter passado algumas noites sem conseguir dormir direito. Mas pensando agora: A falha no freio justo naquele momento (levei o carro para checarem e não havia problema algum); Não havia ninguém a quem eu pudesse recorrer naquele dia na cidade, e convenhamos, ir a um hospital sozinha, mesmo fazendo parte daquele tipo de âmbito não é nada fácil. Agradeço a Deus pela falha ocorrida em momento oportuno, pois odeio preocupar os outros ou ter que importunar alguém com problemas meus. Ainda mais que comigo, só havia a garrafa de água e objetos que uso na academia, de documento comigo, só havia a habilitação e o documento do carro. Ou seja, sem meu cartão do convênio seria levada a um hospital público. E eu sei bem como as coisas funcionam por lá! Dentre tudo que já me ocorreu, essa foi a mais básica, pois até hoje pergunto como consegui desviar de um caminhão que estava na contramão numa estrada movimentada em dia de chuva intensa, quando eu distraidamente esqueci meu óculos (sou míope, tenho astigmatismo, fotofobia e hipermetropia) e fui fazer uma viagem curta quando a chuva me surpreendeu no caminho. Fui lançada para fora da estrada para não colidir frontalmente com o maluco do caminhoneiro, quase bati numa placa de sinalização que estava a beira e muito menos, não sei como consegui controlar o carro. Foram tantos reflexos que me cansei de analisar ou ainda quando voltando para casa, sofri uma tentativa de assalto, reagi dando uma ré violenta no carro, o assaltante poderia tranquilamente ter atirado, até porque ele não estava sozinho. A manobra que fiz parecia coisa de filme de ação e nessa época ainda não tinha muita experiência em dirigir. Só tenho que agradecera Deus por estar aqui. Só passei por sustos e riscos, mas que foram suficientes para aumentar a minha fé. Cada um interpreta do modo que quer, contudo eu creio na existência de um Deus que me guarda, mesmo permitindo que situações desagradáveis e difíceis ocorram. Pois com elas me torno mais forte e sei que Ele nunca nos dá um fardo maior do que aquele que possamos carregar.
Acredito na existência de um Deus justo e que nos deu uma missão a cumprir enquanto respiramos. Certa de que muitos nem tem a consciência da importância da vida, mas se estamos aqui na Terra tudo tem uma razão e a ciências jamais poderá explicar! Fenômenos como a Experiência de Quase Morte (EQM) são reais? É possível voltar a vida depois de ter a confirmação clínica da morte? Ou seja, é possível voltar a vida depois de horas, minutos ou dias após a morte? Com tantos relatos e confirmações médicas, tudo é possível. A fé é um fator crucial na vida do ser humano!
Se não houvesse fé em algo, porque pesquisar tanto para obter novas descobertas? Acredito que a ciência e a fé são aliadas, mesmo com tanta negação. Já diz a propaganda do Canal Futura (Globo), que não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas. Se não há fé na cura da AIDS ou do câncer, por que prosseguir pesquisando? Todos temos fé em algo, portanto ninguém é absolutamente cético.
Se não houvesse fé em algo, porque pesquisar tanto para obter novas descobertas? Acredito que a ciência e a fé são aliadas, mesmo com tanta negação. Já diz a propaganda do Canal Futura (Globo), que não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas. Se não há fé na cura da AIDS ou do câncer, por que prosseguir pesquisando? Todos temos fé em algo, portanto ninguém é absolutamente cético.
Há pessoas que relatam sobre a EQM, mas muitos cientistas e médicos discordam da veracidade do fenômeno. Independente da situação, só quem vivenciou sabe de um modo particular o que significou a experiência. O Discovery Channel apresenta em De volta para a vida, onde são exibidas situações impressionantes vivenciadas por pessoas e com relatos de todos os envolvidos na história (médicos, equipe de resgate, familiares e amigos do paciente, inclusive ele próprio). Esse vídeo abaixo foi de um dos programas exibidos e conta três histórias distintas com explicações pertinentes a cada caso. Na minha opinião, são provas de que Deus se mostra nos momentos mais inusitados. Muitos contestaram que uma vez relatada a morte do paciente, não há meios de trazê-lo de volta, porém acontecimentos vem provando que a morte é reversível em alguns casos, mesmo quando pode-se haver comprovação de morte cerebral. Com isso leva a discussão e uma análise sobre a doação de órgãos, só para constar, sou a favor e se possível pretendo doar tudo em mim que possa salvar a vida de outros quando eu partir. Assistindo o vídeo, através do link no final da postagem, será possível compreender a que me refiro.
Explicações para a EQM: Sagan (1979), entre outros, interpretou as EQMs, com suas vivências de visualização de um túnel escuro, de uma luz brilhante e de entrada em uma outra dimensão, como uma memória do próprio nascimento. Entretanto, muitas EQMs não são vivenciadas pela visão de um túnel nem de uma luz, assim como muitas outras características comuns de EQM não são explicadas por esse modelo de "memórias do nascimento". Além disso, aos recém-nascidos faltam a acuidade visual, a estabilidade espacial de suas imagens visuais, a agilidade mental e a capacidade cortical de codificação para registrar as memórias da experiência do nascimento (Becker, 1982). Por fim, os relatos de experiência fora do corpo e sobre a passagem através de um túnel para uma outra dimensão são igualmente comuns tanto entre as pessoas que nasceram de parto vaginal como entre as que nasceram de parto por cesárea (Blackmore, 1983), contradizendo as predições do modelo "memórias do nascimento", pois se assim fosse, tais experiências deveriam ser raras nos indivíduos que nasceram de parto por cesárea.
Fonte:EQM: Implicações Clínicas
Explicações para a EQM: Sagan (1979), entre outros, interpretou as EQMs, com suas vivências de visualização de um túnel escuro, de uma luz brilhante e de entrada em uma outra dimensão, como uma memória do próprio nascimento. Entretanto, muitas EQMs não são vivenciadas pela visão de um túnel nem de uma luz, assim como muitas outras características comuns de EQM não são explicadas por esse modelo de "memórias do nascimento". Além disso, aos recém-nascidos faltam a acuidade visual, a estabilidade espacial de suas imagens visuais, a agilidade mental e a capacidade cortical de codificação para registrar as memórias da experiência do nascimento (Becker, 1982). Por fim, os relatos de experiência fora do corpo e sobre a passagem através de um túnel para uma outra dimensão são igualmente comuns tanto entre as pessoas que nasceram de parto vaginal como entre as que nasceram de parto por cesárea (Blackmore, 1983), contradizendo as predições do modelo "memórias do nascimento", pois se assim fosse, tais experiências deveriam ser raras nos indivíduos que nasceram de parto por cesárea.
Fonte:EQM: Implicações Clínicas
Assista o seguinte vídeo UOL/Discovery Channel - De volta para a vida
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