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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Agencia Brasil - 14 cidades brasileiras entre as mais violentas do mundo



Estudos revelam: das 50 cidades mais violentas do mundo, 14 são brasileiras!

A conclusão é do estudo feito pela organização não governamental (ONG) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal divulgado no dia 13 de janeiro de 2013. Especialistas da entidade listaram as 50 cidades mais violentas em todo mundo. 

O topo da lista é ocupado pela cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar, está Juárez, no México, com uma taxa de 147.77.

No Brasil, Maceió, capital alagoana, aparece como a mais violenta ocupando o terceiro lugar no ranking – com uma taxa de 135.26 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Depois da capital alagoana estão Belém (PA) – em 10o lugar no ranking, com uma taxa de 78.08 homicídios para cada 100 mil habitantes; Vitória (ES), em 17o lugar, com taxa de 67.82; Salvador (BA), em 22o na lista, com 56.98 e Manaus (AM), em 26o, com 51.21.

Também são definidas como violentas as cidades de São Luís (MA), em 27o lugar no estudo, com taxa de 50.85 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, João Pessoa (PB), em 29o, com 48.64; Cuiabá (MT), em 31o na lista, com taxa de 48.32; Recife (PE), em 32o lugar, com taxa de 48.23, Macapá (AP), em 36o, com 45.08; Fortaleza (CE), em 37o, com 42.90; Curitiba (PR), em 39o na lista, com 38.09; Goiânia (GO), 40o, com 37.17 e Belo Horizonte (MG), em 45o no ranking das cidades mais violentas, com taxa de 34.40 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Das 50 cidades apontadas como as mais violentas do mundo, além das 14 brasileiras, 12 estão no México e cinco na Colômbia. 

O estudo também informa que das 50 cidades, 40 estão na América Latina. Além disso, a organização alerta para o fato de que no México, as autoridades estão falsificando dados e escondendo o verdadeiro número de homicídios. A ONG diz que elas “não inspiram confiança em seus dados oficiais”, pois “há evidências de falsificação” para fazer com que a violência pareça menor do que ela realmente é.

Como exemplo, o estudo cita o caso da cidade mexicana de Juárez, que, segundo as autoridades, registrou 1.974 homicídios em 2011. Porém, o relatório da organização indica que o governo oculta pelo menos 150 homicídios. A entidade informa ainda que nesta cidade houve uma redução da violência, mas os números ainda são elevados.

Fonte: Agencia Brasil

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Educação no Brasil: Em péssimo estado!

PÉSSIMA NOTÍCIA!


O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros fatores. A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países. Em primeiro lugar está a Finlândia, seguida da Coreia do Sul e de Hong Kong.



Para Michael Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação. Ele diz que no passado muitos países temiam os rankings internacionais de comparação e que alguns líderes se preocupavam mais com o impacto negativo das pesquisas na mídia, deixando de lado a oportunidade de introduzir novas políticas a partir dos resultados.

Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados. Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição.Os resultados foram compilados a partir de notas de testes efetuados por estudantes desses países entre 2006 e 2010. Além disso, critérios como a quantidade de alunos que ingressam na universidade também foram empregados.

Leia mais em Jornal da Mídia

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Notícia: As 20 melhores escolas do Brasil, segundo o ENEM 2011


Foram divulgadas apenas as notas das instituições em que mais de 50% dos alunos inscritos no último ano do ensino médio fizeram a prova. Além disso, somente as escolas com no mínimo dez alunos participam do cálculo. As escolas sem divulgação, com menos de 10 alunos participantes, somam 1.185 escolas, ou 4,77% do total. Já as escolas com menos de 50% da taxa de participação somam 54,67% ou 13.581 estabelecimentos -ou seja, mais da metade das instituições não teve as menções divulgadas (UOL).
EscolasCidadeEstadoNotaRede
OBJETIVO COLÉGIO INTEGRADOSAO PAULOSP737,15Privada
COLEGIO ELITE VALE DO ACOIPATINGAMG718,88Privada
COLEGIO BERNOULLI - UNIDADE LOURDESBELO HORIZONTEMG718,18Privada
VERTICE COLEGIO UNID IISAO PAULOSP714,99Privada
COLEGIO ARI DE SA CAVALCANTEFORTALEZACE710,54Privada
INST DOM BARRETOTERESINAPI707,07Privada
INTEGRADO DE MOGI DAS CRUZES OBJETIVO COLEGIOMOGI DAS CRUZESSP706,12Privada
COL DE APLICACAO DA UFV - COLUNIVICOSAMG704,28Federal
COLEGIO SANTO ANTONIOBELO HORIZONTEMG702,31Privada
COL DE SAO BENTORIO DE JANEIRORJ702,16Privada
COLEGIO HELYOSFEIRA DE SANTANABA694,59Privada
OBJETIVO JUNIOR COLEGIOTAUBATESP693,47Privada
COLEGIO SANTO AGOSTINHOBELO HORIZONTEMG690,56Privada
COLEGIO MAGNUM AGOSTINIANO - NOVA FLORESTABELO HORIZONTEMG689,17Privada
MOBILE COLEGIOSAO PAULOSP687,25Privada
COLEGIO POSITIVO - ENSINO MEDIO - SEDECURITIBAPR686,55Privada
COLEGIO BANDEIRANTESSAO PAULOSP686,42Privada
COLEGIO SAO JOAO BATISTA NOVA FRIBURGONOVA FRIBURGORJ686,1Privada
COLEGIO MOTIVO - UNIDADE IIRECIFEPE685,89Privada
ETAPA COLEGIOVALINHOSSP685,25Privada

  • Fonte: MEC

NotíciaUOL

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O importante hábito de ler



O  conhecimento com base teórico-prático é de grande importância, pois não basta apenas ter conhecimento empírico, mas saber o porque de tudo ocorrer. A leitura deve ser incentivada cedo, mesmo na primeira infância. Existem livrinhos de material emborrachado, que contém figuras coloridas a fim de despertar a curiosidade da criança. Esse primeiro contato, pode ser o passo inicial para um futuro leitor.  Ter acesso aos livros, além de fonte de informações, é essencial para obtenção de conhecimento. E através deste, tornar cidadãos conscientes, para que desenvolvam senso crítico e busquem seu lugar no mundo. A leitura é um canal de inclusão social, pois como estimulando a mente para captação do conteúdo necessário a sanar dúvidas, viabiliza também avanços e o galgar de novos espaços na vida profissional, assim como o desenvolvimento pessoal. Em minutos de leitura, temos a possibilidade de abrir as portas para o novo, adquirir mais conhecimento de assuntos diversos. Às vezes, através dos livros, conseguimos nos reerguer de um estado depressivo, seja com os livros religiosos ou de auto-ajuda ou mesmo romances, sendo que as vendas de livros com o tema auto-ajuda estão disparadas. Creio que o motivo disso, seja pela mudança de perfil da sociedade, que apresenta-se mais individualista. Vemos pessoas 'enterradas' no trabalho ou focadas em seus problemas, pouco abertas a amizades, pelo medo de se vulnerabilizar às mentiras derramadas constantemente por pessoas de pouco ou nenhum escrúpulo, querendo arrancar benefícios e tirar vantagens sobre os outros. Além disso, há situações de dramas pessoais A leitura nos transporta para outro mundo, é como uma válvula de escape. Quando nos empolgamos com uma história, passam-se as horas e não nos damos conta. Quem nunca começou a ler um livro à noite e só percebeu que o tempo passou depressa e o sol já despertava no horizonte? Eu, hoje me obrigo a deitar às 23horas, nem sempre cumpro, mas tenho evitado ir com livro para cama. 


A Veja , em 28 de março de 2012, publicou :

"De acordo com o levantamento nacional, o número de brasileiros considerados leitores – aqueles que haviam lido ao menos uma obra nos três meses que antecederam a pesquisa – caiu de 95,6 milhões (55% da população estimada), em 2007, para 88,2 milhões (50%), em 2011." 

Acredito que o custo dos livros e a proibição de downloads de ebooks também contribuem para queda na quantidade de leitores. O custo de obtenção de livro é alto, há obras que custam em  preço de tabela R$50, R$100 ou mais. Portanto, não são todos que tem acesso a estes produtos. Os ebooks abrem possibilidades para quem tem acesso a internet, fazer downloads gratuitos. Com o aumento do uso da internet no país, somado ao processo de inclusão digital, pessoas que antes não tinham como ampliar o estilo de leitura, podem explorar novos materiais, a partir desse processo, quando antes era inviável.  Embora hajam sites que disponibilizem ebooks por preços mínimos, a maioria prefere free. Talvez, o que é mínimo para alguns pode fazer falta para outros. 



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Livros Virtuais: Baixe gratis em Domínio Público



Livros com direitos autorais liberados

Click no link abaixo:


Autores como Fernando Pessoa, Machado de Assis, Dante Alighiere, Franz Kafka, José Saramago, Eça de Queirós, Júlio Verne, Marcos Satoru Kawanami, Dom Dinis, José de Alencar e muitos outros. Estão registradas 2.111 obras, disponíveis para baixar gratis. 

domingo, 11 de março de 2012

Lei Maria da Penha - Uma vitória feminina consagrada!


A história de violência contra mulher, seja institucional ou doméstica só veio ter a devida atenção após a atitude de uma guerreira chamada Maria da Penha Maia Fernandes. O abuso sofrido por mulheres, em decorrência do modelo patriarcal e machista da sociedade, onde somos criados sob a ideia de que o homem deve ser o 'chefe da família', é quem deve ter voz e tudo deve ser de acordo com suas vontades. Mas no século XXI, não temos mais um modelo exclusivo de família como antes era preconizado, composto por pai, mãe e filho(s). Nossa sociedade vem se transformando, reconhecendo mesmo que a duras penas o direito de outros grupos, como união entre homossexuais. Quanto tempo mais seremos obrigados a viver sob o julgo da hipocrisia e quantas pessoas mais terão que ser discriminadas, desrespeitadas, marginalizadas... A mulher desde os velhos tempos foi criada e educada para constituir família, manter a vida doméstica organizada. Prova disso, desde a infância somos estimuladas a brincar de casinha e 'criar' bonecas  dando o papá e fazendo tudo conforme vemos os 'exemplos' maternos. Quando a menina se recusa a brincar de boneca para participar de jogos ou brincadeiras consideradas masculinas, são criticadas e chamadas de 'machonas'. Qual o problema de um menino brincar de boneca/casinha e a menina jogar futebol, isso não será o fator que marcará sua opção sexual. Na vida cotidiana percebemos que muitas pessoas persistem em manter ideias arcaicas de que mulher deve manter a fidelidade canina para com seu companheiro, de modo a se calar quando apanha e aceitar suas escolhas sem se posicionar, vivendo um terrorismo doméstico e sob depressão. Muitas se habituam a tais situações e sempre tem uma desculpa na ponta da língua para justificar os hematomas, ferimentos e tantas consequências decorrentes dessa fidelidade. Razões comuns são a falta de condição financeira para arcar sozinha com os custos de família, medo da solidão, excesso de 'amor' como as mulheres que amam demais e perdem o brilho de viver, os filhos e tantas outras. O país oferece serviços de acolhimento para essas mulheres e famílias, mas como esses serviços trabalham? São eficazes nas suas ações? E o feed back para essas mulheres/vítimas? Um grande avanço é a institucionalização da Lei Maria da Penha, em respeitos as mulheres que são hostilizadas e coisificadas por seus companheiros e pela própria sociedade. Quantas ouvem da própria família ou pessoas próximas, frases como: 

"_Como você vai largar o pai de seus filhos, vai viver como? "

"_Foi você quem escolheu esse homem, agora não pode separar para não ficar falada"

"_O que Deus uniu, que não separe o homem" (Marcos 1o:9)

Aproveitando essa última, retirada da Bíblia Sagrada e muito usada em casamentos, pergunto: Será que Deus quer mesmo uma união, onde um cônjuge vive sendo espancado, humilhado e em sofrimento? O Deus que eu creio é um Ser justo e estou certa de que se ele nos fez racionais. Podemos escolher qual caminho seguir, pois a vida é cheia de bifurcações, mas quem decide o caminho somos nós. Então, se não queremos sofrer, por que proporcionar ou permitir o sofrimento alheio? Por que ser conivente com a violência, não apenas doméstica, mas até mesmo institucional. Exemplo disso, quando uma mulher faz a denuncia contra o companheiro, no momento do julgamento, o juiz tenta dissuadi-la e tenta demover a ideia de levar o processo adiante, questionando "Você tem certeza de que vai fazer isso com o pai de seus filhos?" Uma mulher fragilizada, confusa, acaba por se sentir culpada e ao invés de manter-se como vitima, sente-se o algoz. Não somente a agressão física é configurada como agressão ou violência, mas palavras como os xingamentos, também são considerados  como tal. Levar a mulher a crer que ela é um nada, talvez seja uma das piores agressões, pois afeta a auto-estima da parceira, isso gera consequências sérias como depressão. Principalmente, as que tem tendência a esse processo, pela vulnerabilidade predisposta.




O desrespeito nos lares, em alguns casos, tornaram-se regra e há situações em que não se consegue reverter. O primeiro passo para evitar esse ciclo vicioso, é a mulher ter atitude. Um grande exemplo disso foi demonstrado na novela Fina Estampa, quando Celeste, personagem de Dira Paes, independente da pressão da amiga Griselda, foi em frente e prestou queixa contra o marido violento. Cenas assim devem ser valorizadas, pois a novela é usada como modelo para muitas pessoas, seja pelos bordões, modas ou o que quer que seja copiado. Acredito que muitas mulheres se viram na personagem e certamente, ao menos pensaram no que fazer para mudar essa situação, foi um grande lance do autor Agnaldo Silva em fazer essa abordagem. Na vida real as cenas são tão chocantes quanto às exibidas nessa novela e em outras já exibidas na televisão brasileira e em filmes diversos. Casos entre famosos também são comuns nas notícias da mídia. Famosas ou não, é preciso dar um basta nisso, porque "entre tapas e beijos" só fica legal em verso de música. 




O rótulo de mulher como "sexo frágil" deve ser DESTRUÍDO!!! Se ela é forte para proteger um bebê dentro de si; se é forte para enfrentar a dor de um parto normal; se consegue ser 1000 em 1 para sustentar seus filhos sem ajuda de ninguém; se encara uma jornada de trabalho em serviços antes ditos exclusivamente masculinos e muitas outras coisas... cade o sexo frágil? Só é frágil quem quer ser, porque pelo mundo a fora vemos grandes exemplos de vida e superação. Prova disso é a nova posição da mulher nos mais diversos setores, olha a Presidente Dilma...ela surpreendeu muita gente e sua atuação é um marco na política brasileira!



A luta pela conquista plena dos direitos humanos jamais cessará. Quanto à saúde da mulher, a conquista pelos direitos sexuais e reprodutivos apesar de institucionalizado pouco é reconhecido. Mesmo com programas de atendimento à mulher nas unidades de saúde, Planejamento Familiar ainda há a violência institucional por parte da saúde vigorando e impedindo a liberdade de gênero por preconceito e ignorância. Os homens podem quinzenalmente buscar camisinhas e transar com quantas mulheres for possível, mas se uma mulher confessa em consulta clínica que usa camisinha por ter relação com diversos parceiros, o tratamento é outro. Onde está o direito sexual? Somos obrigadas a seguir o modelo social de família patriarcal para sempre? Isso também é violência, tolhir os direitos legalmente concedidos. Ainda há muito a ser feito para que nosso país tenha outros olhos e trate os cidadãos devidamente, reconhecendo seus direitos e necessidades. Porém, toda jornada se inicia com um primeiro passo.  

Abaixo, uma história de vida que precisa ser levada para todos, um exemplo de força feminina, a quem tenho enorme admiração, Maria da Penha Maia Fernandes.




História de Maria da Penha: A Lei que protege as mulheres contra a violência recebeu o nome de Maria da Penha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Com muita dedicação e senso de justiça, ela mostrou para a sociedade a importância de se proteger a mulher da violência sofrida no ambiente mais inesperado, seu próprio lar, e advinda do alvo menos previsto, seu companheiro, marido ou namorado. Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão. Após um longo período no hospital, a farmacêutica retornou para casa, onde mais sofrimento lhe aguardava.  Seu marido a manteve presa dentro de casa, iniciando-se uma série de agressões. Por fim, uma nova tentativa de assassinato, desta vez por eletrocução que a levou a buscar ajuda da família. Com uma autorização judicial, conseguiu deixar a casa em companhia das três filhas. Maria da Penha ficou paraplégica. No ano seguinte, em 1984, Maria da Penha iniciou uma longa jornada em busca de justiça e segurança. Sete anos depois, seu marido foi a júri, sendo condenado a 15 anos de prisão. A defesa apelou da sentença e, no ano seguinte, a condenação foi anulada. Um novo julgamento foi realizado em 1996 e uma condenação de 10 anos foi-lhe aplicada. Porém,  o marido de Maria da Penha apenas ficou preso por dois anos, em regime fechado. Em razão deste fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente com a vítima Maria da Penha, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Órgão Internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação de acordos internacionais. Paralelamente, iniciou-se um longo processo de discussão através de proposta elaborada por um Consórcio de ONGs (ADVOCACY, AGENDE, CEPIA, CFEMEA, CLADEM/IPÊ e THEMIS). Assim, a repercussão do caso foi elevada a nível internacional. Após reformulação efetuada por meio de um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, a proposta foi encaminhada para o Congresso Nacional.Transformada a proposta em Projeto de Lei, realizaram-se durante o ano de 2005 , inúmeras audiências públicas em Assembléias Legislativas das cinco Regiões do País, contando com a intensa participação de entidades da sociedade civil.





A Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher foi sancionada pelo ex- presidente Lula, no dia 7 de agosto de , e ficou conhecida com o nome de Lei Maria da Penha Maia que é a Lei 11.340 

Para visualizar na integra, click no link: Lei Maria da Penha

“Essa mulher renasceu das cinzas para se transformar em um símbolo da luta contra a violência doméstica no nosso país”, afirmou o presidente na época. O projeto foi elaborado por um grupo interministerial a partir de um anteprojeto de organizações não-governamentais. O governo federal o enviou ao Congresso Nacional no dia 25 de novembro de 2004, onde se transformou em Projeto de Lei de Conversão 37/2006, aprovado e sancionado.  




No dia  9 de fevereiro de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 19, ajuizada pela Presidência da República, com objetivo de propiciar uma interpretação judicial uniforme dos dispositivos contidos nesta lei. Por unanimidade, declarou procedente a ação e a constitucionalidade dos artigos 1º, 33º e 41º da lei que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Por dez votos, ainda validou a punição ao agressor independe de representação da vítima, ou seja, o suspeito de ter praticado lesão corporal contra a mulher, no ambiente doméstico e familiar, pode ser punido ainda que a vítima não queira processá-lo ou mesmo que a denunciante desista da ação. Neste casos, o Ministério Público pode atuar nos casos de lesão física contra as mulheres. Com essa decisão do Supremo, juízas e juízes brasileiros não poderão mais fundamentar sentenças, alegando a inconstitucionalidade da lei e o conseqüentemente desamparo legal às mulheres vítimas, como costumeiramente vinha ocorrendo. A advogada da União, Gracie Fernandes, durante o julgamento, ressaltou que “... em 92,9% dos casos de violência doméstica, a agressão é praticada pelo homem contra a mulher, e que, em 95% dos casos de violência contra mulher, o agressor é seu companheiro”. Ainda segundo a advogada, “6,8 milhões de brasileiras já foram espancadas no ambiente doméstico, com um episódio de violência registrado a cada cinco segundos”.Os ministros e as ministras acompanharam integralmente o voto do relator, Marco Aurélio Mello, para quem a lei foi um “avanço para uma nova cultura de respeito”. O voto mais emocionante foi o da ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, a mais antiga mulher da composição atual do STF, composto por duas ministras, sendo Rosa Weber recém empossada. Ao fazer uma comparação com sua própria experiência feminina, Cármen Lúcia afirmou ter sentido na pele o preconceito por chegar ao topo do Judiciário. "Às vezes acham que juíza desse tribunal não sofre preconceito. Mentira! Sofre! Há os que acham que isso aqui não é lugar de mulher, como uma vez me disse uma determinada pessoa, sem saber que eu era uma ministra”. Cármen Lúcia observou que “julgamentos como o de hoje significam para mulher, que a luta pela igualação e dignificação está longe de acabar”. Ela exemplificou a discriminação em diversas situações, inclusive contra si própria, no início de sua carreira. Ressaltou ainda que hoje a discriminação é mais disfarçada em muitos casos. “Não é que não discriminem; não manifestam essa discriminação”. Por isso, segundo ela, a luta pelos direitos humanos continua. Cármen Lúcia foi enfática ao defender a punição a quem agride mulheres. "Enquanto houver uma mulher sofrendo violência em qualquer lugar do planeta, eu me sinto violentada".

Matéria de: Ana Emilia Iponema Brasil Sotero é professora, advogada, doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais, palestrante sobre violência de gênero, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso e escreve exclusivamente para http://www.institutomariadapenha.org.br/toda sexta-feira - soteroanaemilia@gmail.com - http://facebook.com/AnaEmiliaBrasil



Alcançamos muitas conquistas, mas é preciso efetivá-las, não deixar apenas no papel para ser admirado, mas colocar em prática por respeito aos que lutaram e lutam pela causa e reconhecida peos que devem ser beneficiados.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Dia 1° de janeiro de 2012...





O primeiro dos 366 dias do ano, pois teremos um ano bissexto, 

ou seja,

  possui um dia a mais do que os convencionais 365 dias.

Mais informações sobre o tema, click abaixo:



Para alguns, o dia vai ser de relax


Tem quem vai passar o dia de chamego


Tem quem vai trabalhar


Outros vão desfrutar da companhia de amigos


Há quem prefira se deliciar de boa música


O importante é estar com quem gostamos, 

pensar positivo e acreditar que este 

será melhor que os anos que já se foram.

Positividade sempre!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Saúde da Mulher: Pílula do Dia Seguinte



Muitas mulheres já passaram pela situação, onde depois de uma relação sexual sem uso de camisinha ou pela falta de adoção de algum método contraceptivo no meio do ciclo menstrual, entrou em pânico pela possibilidade de uma gestação não planejada. Então, para evitar que a gestação ocorra, recorrem ao uso de contraceptivo de emergência.  Como a denominação indica, é para EMERGÊNCIA!

Pílula do dia seguinte não deve ser adotada como método contraceptivo!!

A Anticoncepção de Emergência (AE), também conhecida por pílula pós-coital, pílula do dia seguinte e contracepção de emergência (CE), é uma tecnologia aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e está inserida nos recursos disponíveis às mulheres que constam na Política Nacional de Saúde da Mulher do MS (BRASIL, 2004). O Ministério da Saúde indicou a utilização da AE somente em casos de emergência e não como método anticoncepcional de uso rotineiro (BRASIL, 2005). 



As pílulas de CE começaram a ser disponibilizadas no mercado brasileiro a partir de 1999, e após 2000 estavam disponíveis através do Ministério da Saúde para atendimento às mulheres vítimas de violência sexual e em 2002 pelo Programa de Planejamento Familiar (FIGUEIREDO, 2004).




Nos EUA, em 24 de agosto de 2006, o FDA (que regulamenta a fabricação de remédios nos EUA) aprovou a venda sem receita de uma pílula do dia seguinte para mulheres com 18 anos ou mais. O nome genérico desse contraceptivo é Levonorgestrel. Ele também é conhecido pelo nome de Plano B. Essa versão da pílula foi aprovada nos EUA em 1999, mas na época não podia ser vendida sem receita. Também foi em 1999 que esse método chegou ao Brasil.

Fonte: HowStuffWorks Brasil


 Levonorgestrel é um tipo de progesterona sintética. Para utilização na contracepção de emergência 0,75 mg, uma dose até 72 horas do ocorrido e mais uma dose após 12 horas de ter tomado a primeira pílula ou a apresentação que conta com 1,5 mg de levonorgestrel e seu uso é em única dose, o mais rápido possível após o incidente, num limite de até 72 h. 



Educação sexual x Escola x Família

Acredito ser necessária a implementação de educação em saúde antes mesmo da primeira menstruação, pois familiarizar o indivíduo com seu corpo, explanar sobre mudanças naturais que ocorrem na puberdade, orientando sobre as mudanças contínuas que naturalmente ocorrerão, suaviza essa fase de mudança. Infelizmente, muitos genitores não estão preparados para orientar os filhos e deixam que a vida se encarregue de ensiná-los, o que muitas vezes leva a consequências diversas. Ou então, transfere essa responsabilidade para a escola. Devido aos altos índices de gestação na adolescência, algumas escolas integram projetos que abordam temas que referem o assunto a fim de sanar dúvidas, conscientizar, socializar e de certa forma, amenizar conceitos empregnados de mitos e tabus. Quanto antes inserir a idéia de responsabilidade e consciência maiores são as chances de evitar dramas ou tragédias familiares.



Muitas pessoas descuidam-se, por acreditar que nada pode lhe acontecer em determinado momento, ou por ser uma rapidinha e creditam confiança no contraceptivo de emergência. Quando o uso é feito corretamente, seu eficácia é melhor garatida. Wellbery (2000) relatou redução de 75% no número de gestações indesejadas com o uso deste método. Mas algumas pessoas tem utilizado essa pílula constantemente sem pensar nas consequências.

É  importante a adoção de método contraceptivo!

O mais importante é fazer uso de dupla proteção, ou seja, camisinha + pílula; camisinha + injetável; camisinha + DIU, etc. Não esqueça que apenas método de barreira como camisinha pode evitar HIV/AIDS. As opções de métodos contraceptivos são diversas: Para as esquecidas existe o anticoncepcional injetável; Para as organizadas e que adoram rotina o anticoncepcional oral; Para as que querem maior comodidade, os implantes intradérmicos; Para tantas existe DIU, Anel Vaginal e tantas outras opções.


A pílula do dia seguinte não é tão efetiva quando a mulher está mais fértil. 

Quem afirma é a ginecologista Kate Guthrie. Segundo ela, a pílula Levonelle One Step, oferecida pelo Serviço Britânico de Aconselhamento na Gravidez (BPAS), mostra-se sem efeito durante cinco dias acerca da ovulação. A doutora está preocupada que as mulheres possam tomar o medicam HowStuffWorks Brasil ento durante esses dias férteis, pensando erroneamente estar evitando a gravidez. Ela afirma que “há evidências claras de que ela não é efetiva nos dias anteriores à ovulação, e provavelmente muito pouco efetiva nas 36 horas seguintes”. O objetivo da campanha da BPAS é diminuir o número de mulheres que procuram fazer abortos durante a época do Natal. A ideia é que elas tomem a pílula na manhã seguinte ao incidente, ao invés de marcar uma consulta, o que pode ser complicado nessa época do ano. Parte do pensamento, de acordo com o Serviço, é que “quanto mais cedo a pílula for tomada, após o sexo sem proteção, mais efetiva é”. Guthrie concorda com isso, comentando que a Levonelle deveria ser sempre usada em até 72 horas após o ato. Entretanto, ela está preocupada com a informação insuficiente sobre as limitações do remédio. Ao mesmo tempo em que ela fica feliz com o acesso à medicação de emergência, comenta que “você precisa saber o quão efetiva ela é”. Um guia publicado em agosto afirma que a Levonelle “não se mostrou melhor do que placebo na supressão da ovulação quando tomado imediatamente antes da ovulação, e não parece efetiva uma vez que o processo de fertilização ocorreu”. Se o objetivo é interromper uma gravidez, essa pode não ser uma forma efetiva.

Fonte: http://hypescience.com/pilula-do-dia-seguinte-nao-e-tao-efetiva-em-dias-ferteis/

OBS.: A Levonelle One Step tem como substância ativa o levonorgestrel


ATENÇÃO

Independente da situação, deve-se buscar orientação profissional 
para evitar riscos ou agravos à saúde.


REFERÊNCIA

BRASIL. Ministério da Saúde. Anticoncepção de emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde. Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. Caderno nº 3. Brasília, 2005. 

_______.Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais.  Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

_______Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília, 2004, 82p.

FIGUEIREDO, R. Contracepção de emergência no Brasil: necessidade, acesso e política nacional. Revista de Saúde Sexual e Reprodutiva. [ periódico on-line]. 2004 set [citado 2011 dez 16]. Disponível em: http://www.ipas.org.br/revista/set04.html 
 
WELLBERY, C. Emergency contraception. Arch Fam Med 2000; 9:642-6.

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