Este post é exclusivo sobre o primeiro capítulo do livro de Ailton Amélio
A discussão do primeiro capítulo de "O mapa do amor", do autor Ailton Amélio, é bem interessante e nos leva a fazer uma autoanálise de quem somos ante nossas relação amorosas e interpessoais. No primeiro capítulo, já me peguei pensando em como vejo o amor e em seu significado. Às vezes, vejo o amor entre homem e mulher como uma utopia, mas acredito na pureza dele quando se trata de laços reais entre mãe e filhos. Já fui mais aberta ao 'amor', acreditando na possibilidade de haver uma alma gêmea, mas isso deve ser possível, porém não creio na existência de príncipe encantado. Prefiro um ser humano cheio de qualidades e defeitos! Você já analisou a sua capacidade para sentir atração amorosa? Bem, segundo Ailton Amélio, "é imprescindível para o sucesso do início de um relacionamento amoroso." Nesse quesito, me sinto meio capenga...kkkk E mais, a atração é o divisor de águas, no sentido que nos leva a escolher amigos e amores/paixões. Além, de funcionar como 'fonte de energia' que nos leva a ações a fim de conquistar o alvo. Também são relatadas teorias sobre o amor, sobre o estilo de amor de Lee, a teoria do apego de Bowlby, aplicada ao amor romântico e a teoria da expansão do eu, de Aron e Aron. Um ponto importantíssimo, é a afirmação: "..., existem diversos tipos de amor." Sempre acreditei nisso, creio que não há uma forma única de amar e de demonstrar esse sentimento, até porque somos seres com essência distinta. E mesmo quem não viveu um amor, pode observar a vida alheia e tirar suas próprias conclusões. Está mais que claro que existe essa individualidade no modo operandi do amor, e quem não enxerga isso, certamente sofre consequências.
Não seria muito interessante, viver na mesma frequência do mundo, seguindo a risca regras para algo tão peculiar como o amor, que o autor reconhece ter vários estilos e relata sobre a variedades de motivos para se apaixonar. Os estilos primários de amor abordados no livro são Eros, Estorge e Ludos. Me identifiquei com o Estorge, que acontece gradualmente, diferente de Eros, que é imediatista e o Ludos, um joguete onde participam pessoas diferentes e emoções não são levadas a sério. Também há os estilos secundários de amor, resultantes da fusão de estilos primários. São apresentadas tabelas referentes à pesquisas em diversos países sobre estilos de amor, quantitativos sobre relações amorosas, estado afetivo. Outro ponto interessante, é sobre a teoria do apego de John Bowlby, um psiquiatra inglês, relacionando a influência do estilo de apego de quem cuida ao comportamento a ser desenvolvido pela criança cuidada. Porém, um estudo descrito e exposto em tabela no livro, afirma que quanto mais velha é a pessoa menor se torna a influência de quem a cuidou, devido às suas experiência de vida e de outras relações. Vejo, partindo do princípio que nós humanos somos como buchas, absorvemos tudo o que nos cerca e cabe a nós decidirmos como agiremos ante às situações e como estabeleceremos relações. Essa teoria é subdividida em três estilos: seguro (consegue estabelecer facilmente relação íntima), ansioso ambivalente (inseguro quanto à postura do outro) e evitativo (teme confiar no outro). Outra teoria relatada, é a 'Teoria da Expansão do Eu', que afirma que para que alguém se apaixone requer afinidade, é preciso que haja uma percepção de que é possível a formação de unidade amorosa, de modo que o casal se complete. No nosso meio de convívio, há sempre alguém que por uma particularidade nos chame atenção, mesmo que não seja recíproco, mas é fato comum. Geralmente, há algo na outra pessoa que gostaríamos de ter como uma característica nossa, então essa união nos leva a integrar estas características. O exemplo citado no livro, é bem definido, quando alguém é capaz de ampliar o universo do parceiro, tornando sua vida mais feliz, permitindo a expansão de seus horizontes. Havendo uma integração das partes, ambos sentem-se completos.
A capacidade de sentir atração amorosa varia entre os indivíduos, mesmo estando num relacionamento, tanto para o homem quanto para a mulher, é possível desenvolver atração por outros, sendo mais fácil para o homem. Nós mulheres, somos mais seletivas, nossa lista de pré-requisitos para isso não é tão simples, ao contrário dos homens. Eles se entregam mais facilmente à superficialidade de relações, enquanto as mulheres são dadas aos amores intensos. Embora a fidelidade, não seja garantida pela formação de compromisso, ao estabelecermos laços afetivos torna-se possível um autocontrole maior, mas não garante evidentemente. Porque podemos sucumbir a tentação.
Outro dado apontado pelo capítulo é sobre casamentos, referente a pesquisa efetuada por Levine et al. (1995), colocando o amor como um elemento importante para o casamento principalmente na cultura ocidental e a mesma pesquisa evidencia uma transição nas opiniões entre países como Índia e Paquistão, onde o casamento arranjado é comum.
Para saber mais detalhes, recomendo comprar o livro. É possível compreender a mensagem, lendo os capítulos aleatoriamente. Comecei assim, depois fiz a leitura de modo mais atencioso, do inicio ao fim.
Não seria muito interessante, viver na mesma frequência do mundo, seguindo a risca regras para algo tão peculiar como o amor, que o autor reconhece ter vários estilos e relata sobre a variedades de motivos para se apaixonar. Os estilos primários de amor abordados no livro são Eros, Estorge e Ludos. Me identifiquei com o Estorge, que acontece gradualmente, diferente de Eros, que é imediatista e o Ludos, um joguete onde participam pessoas diferentes e emoções não são levadas a sério. Também há os estilos secundários de amor, resultantes da fusão de estilos primários. São apresentadas tabelas referentes à pesquisas em diversos países sobre estilos de amor, quantitativos sobre relações amorosas, estado afetivo. Outro ponto interessante, é sobre a teoria do apego de John Bowlby, um psiquiatra inglês, relacionando a influência do estilo de apego de quem cuida ao comportamento a ser desenvolvido pela criança cuidada. Porém, um estudo descrito e exposto em tabela no livro, afirma que quanto mais velha é a pessoa menor se torna a influência de quem a cuidou, devido às suas experiência de vida e de outras relações. Vejo, partindo do princípio que nós humanos somos como buchas, absorvemos tudo o que nos cerca e cabe a nós decidirmos como agiremos ante às situações e como estabeleceremos relações. Essa teoria é subdividida em três estilos: seguro (consegue estabelecer facilmente relação íntima), ansioso ambivalente (inseguro quanto à postura do outro) e evitativo (teme confiar no outro). Outra teoria relatada, é a 'Teoria da Expansão do Eu', que afirma que para que alguém se apaixone requer afinidade, é preciso que haja uma percepção de que é possível a formação de unidade amorosa, de modo que o casal se complete. No nosso meio de convívio, há sempre alguém que por uma particularidade nos chame atenção, mesmo que não seja recíproco, mas é fato comum. Geralmente, há algo na outra pessoa que gostaríamos de ter como uma característica nossa, então essa união nos leva a integrar estas características. O exemplo citado no livro, é bem definido, quando alguém é capaz de ampliar o universo do parceiro, tornando sua vida mais feliz, permitindo a expansão de seus horizontes. Havendo uma integração das partes, ambos sentem-se completos.
A capacidade de sentir atração amorosa varia entre os indivíduos, mesmo estando num relacionamento, tanto para o homem quanto para a mulher, é possível desenvolver atração por outros, sendo mais fácil para o homem. Nós mulheres, somos mais seletivas, nossa lista de pré-requisitos para isso não é tão simples, ao contrário dos homens. Eles se entregam mais facilmente à superficialidade de relações, enquanto as mulheres são dadas aos amores intensos. Embora a fidelidade, não seja garantida pela formação de compromisso, ao estabelecermos laços afetivos torna-se possível um autocontrole maior, mas não garante evidentemente. Porque podemos sucumbir a tentação.
Outro dado apontado pelo capítulo é sobre casamentos, referente a pesquisa efetuada por Levine et al. (1995), colocando o amor como um elemento importante para o casamento principalmente na cultura ocidental e a mesma pesquisa evidencia uma transição nas opiniões entre países como Índia e Paquistão, onde o casamento arranjado é comum.
Para saber mais detalhes, recomendo comprar o livro. É possível compreender a mensagem, lendo os capítulos aleatoriamente. Comecei assim, depois fiz a leitura de modo mais atencioso, do inicio ao fim.
Olá, H. SweetSecret
ResponderExcluirVocê resumiu e comentou muito bem esse primeiro capítulo do meu livro. Parabéns e muito obrigado.
Ailton
Oi, Ailton. Quanta honra um comentário seu no meu blog, fiquei muito feliz! Pretendo seguir expondo os outros capítulos, pois sei que muitos ouviram falar no livro, contudo muitos pensam ser um romance, quando na verdade é uma obra com fundamentação científica. Parabéns pelo seu trabalho e eu quem agradeço a gentileza, abraços!!!
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