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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Tirinha: Tudo para perder peso


O que contém no velho cigarrinho?


Não está acreditando?


 Pois deveria!

Leia abaixo informações obtidas de um artigo científico, denominado "A ratificação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco pelo Brasil: uma questão de saúde pública ", cuja a autoria é de Ricardo Henrique Sampaio Meireles, Presidente da Comissão de Tabagismo da SBPT. Este artigo foi publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, vol.32 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2006

Meireles (2006) alerta que o tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a maior causa isolada evitável de mortes no mundo, devido à dependência à nicotina, presente em todos os derivados do tabaco. Essa dependência obriga o fumante a se expor a cerca de 4.720 substâncias tóxicas presentes na composição da fumaça do tabaco. Por conta disso, cerca de 50 doenças estão relacionadas ao uso do tabaco, a maioria delas fatal, como os diversos tipos de cânceres, e doenças respiratórias e cardiovasculares. Comprovadamente, os não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados tornam-se fumantes passivos e também podem adoecer pelas mesmas doenças acima relacionadas. Cinco milhões de pessoas morrem por ano no mundo devido ao tabagismo. No Brasil morrem 200 mil. Caso nada seja feito objetivando reverter esse quadro, a estimativa da OMS é que 10 milhões de mortes em 2030 serão diretamente relacionadas ao tabagismo e 70% delas acontecerão em países em desenvolvimento.
 
 O que é Convenção-Quadro?

Meireles (2006) explica que para se contrapor a essa verdadeira pandemia, 192 Estados Membros da OMS elaboraram, durante quatro anos, o primeiro tratado internacional de saúde pública da história da humanidade: a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT). Esse tratado, que entrou em vigor em fevereiro de 2005, após 40 países o terem ratificado, tem como objetivo proteger a população mundial e suas gerações futuras das devastadoras conseqüências geradas pelo consumo e exposição à fumaça do tabaco A partir dele, o controle do tabaco passa a ser encarado como uma questão ética e de responsabilidade social dos governos para com suas populações. 

Apesar de o Brasil ser hoje o maior exportador e o segundo maior produtor de tabaco em todo o mundo, nosso país possui um dos programas de controle do tabagismo mais avançados do mundo. Praticamente todas as proposições da CQCT já vêm sendo cumpridas em nosso país. A prevalência de fumantes no país foi reduzida de 32% em 1989 para 19% em 2003. No mesmo período houve uma importante queda do consumo per capita de cigarros, em 32%. Por conta disso, o Brasil foi escolhido para liderar as negociações que culminaram com a aprovação do texto final, além de ter sido o segundo país a assinar a Convenção, no primeiro dia disponível. Porém, para que o Brasil aderisse à CQCT, seu texto teve que ser aprovado pelo Congresso Nacio-nal e ratificado pelo Presidente da República. Nesse ponto, a Câmara dos Deputados agiu com a rapidez que o caso requeria, aprovando a CQCT, por acordo de lideranças em 31 de maio de 2004, e remetendo-a ao Senado Federal. No Senado, a aprovação do texto da Convenção enfrentou um forte lobby contrário, promovido pela indústria do tabaco. Houve várias audiências públicas e análise do texto por três comissões, com o objetivo de retardar sua ratificação. Dessa forma, o texto da CQCT tramitou durante mais de um ano, até ser aprovado em plenário no dia 27 de outubro de 2005.


REFERÊNCIA

MEIRELLES, Ricardo Henrique Sampaio. A ratificação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco pelo Brasil: uma questão de saúde pública. J. bras. pneumol.,  São Paulo,  v. 32,  n. 1, Feb.  2006 .
   
Leia o artigo na íntegra, acesse em:
http://www.scielo.b/scielo.php?script=sci_arttextpid=S1806-37132006000100002



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Saúde: Lei que proibe fumódromo, foi finalmente aprovada



A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que proíbe o fumo em ambientes fechados de acesso público em todo o país. A lei foi publicada nesta quinta-feira (15 de dezembro de 2011) no "Diário Oficial da União" e já entra em vigor. No mês passado, o Senado Federal aprovou a medida provisória que tratava do assunto --agora ainda é preciso regulamentar a lei para fixar o valor de multa a ser aplicado em locais que desrespeitem a nova regra. A norma já é aplicada atualmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A presidente Dilma manteve ainda o parágrafo que prevê que, a partir de 2016, os maços de cigarros também tragam mensagens de advertência sobre os riscos do produto à saúde em 30% da parte frontal (hoje existe só na parte de trás). O Executivo vetou, no entanto, outro parágrafo que permitia a "divulgação institucional dos fabricantes" [de derivados de tabaco]. Com isso, a empresa poderia promover seu nome em eventos, mas sem citar o produto que comercializa. O trecho foi alvo de polêmica no Congresso e alvo de críticas do ministro Alexandre Padilha (Saúde).  Foi por sugestão do Ministério da Saúde que o parágrafo foi vetado. "O dispositivo introduz expressamente a possibilidade de divulgação institucional dos fabricantes de tabaco, em desacordo com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, em especial a Convenção-Quadro sobre Controle do Uso do Tabaco", afirma a justificativa apresentada pela pasta.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1021685-dilma-sanciona-lei-que-proibe-fumodromo-em-todo-o-pais.shtml

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