Essa história foi demais, ocorrida em Alagoinhas na região de Feira de Santana, e fica a cerca de 100 Km de Salvador. Uma família reconheceu por engano o corpo de um homem no Departamento de Polícia Técnica (DPT), na manhã de domingo (21/10/2012), como se fosse do lavador de carros Gilberto Araújo, 41 anos. O equívoco só foi esclarecido quando Araújo voltou para casa, ainda durante o velório. Araújo soube de seu próprio velório por um amigo, na rua de casa.
Ele afirmou que ligou para falar com um conhecido que estava no velório, mas quem atendeu achou que era um trote. Então, ele resolveu ir pessoalmente mostrar que estava vivo.
“Teve muito susto. As meninas caíram, desmaiando. Gente correndo. A rua encheu de motos e carros”, disse uma testemunha à filiada da "Rede Globo" na Bahia.
“Um colega me ligou [dizendo] que tinha um caixão, que era eu que estava morto. Aí eu disse ‘gente, mas eu estou vivo, me belisca aí”, afirmou Araújo. Segundo José Marcos Santana Santos, irmão do lavador de carros, o último encontro da família com Araújo aconteceu há cerca de quatro meses. "Ele só aparece de ano em ano, a gente fica muito tempo sem encontrar. Ele mora aqui em Alagoinhas, mas cada dia está em um lugar diferente", disse ele.
A mãe do “morto vivo”, disse só ter acreditado que o filho estava realmente bem, e não se tratava de uma alma penada, depois de abraça-lo bastante. “Fiquei muito alegre, né? Qual é a mãe que tem um filho que diz que está morto, depois aparece vivo e não fica alegre?”, questionou dona Marina Santana.
Assista o vídeo do Jornal da Manhã, na Rede Bahia:
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